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CIDADES VERDES

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Imagem Divulgação Reinaldo Franco é presidente da APRPP.   Por :  Reinaldo Franco  Nos últimos tempos, temos ouvido falar muito em “cidades verdes” como sinônimo de cidades sustentáveis, mas o conceito de desenvolvimento sustentável traz em si características, não apenas de respeito ao meio ambiente como também formas de atuação economicamente viável e socialmente justa. No aspecto ecológico, devemos fazer um uso mais racional de nossos recursos naturais, como o consumo de energias renováveis, a redução de poluentes e de resíduos, além, é claro, da proteção ambiental. No viés econômico, temos que adotar uma gestão mais eficiente de nossos recursos financeiros, sejam eles públicos ou privados. Precisamos de um fluxo contínuo de investimentos públicos e privados para prover as plataformas de sustentabilidade e promover melhor distribuição de renda. E no social, incentivar a construção de uma sociedade mais justa, mais equilibrada, com melhor qualidade

Sacolas plásticas: responsabilidade ambiental ou terceirização de custos?

Por Fabrício Pessato Ferreira No dia 26 de janeiro, as sacolas plásticas deixaram de serem distribuídas gratuitamente nos supermercados. Um acordo celebrado – no duplo sentido – entre a Associação Paulista de Supermercados (APAS) e o Governo do Estado de São Paulo. Apesar do discurso em prol do meio ambiente e sustentabilidade, algumas questões ficaram de fora do debate, imagina-se, deliberadamente. Em primeiro lugar, o discurso de que as sacolas plásticas eram apenas depositadas no lixo é controverso. A maioria dos consumidores as usava como suporte nas lixeiras domésticas em cozinhas e banheiros, e não as atirava diretamente incrementando os resíduos sólidos nos aterros sanitários. Com o fim da distribuição gratuita, os supermercados passarão a ganhar três vezes: (1) deixarão de incorrer no custo de confecção das sacolas que outrora eram distribuídas gratuitamente; (2) aumentarão as vendas de sacos para lixeiras domésticas, que certamente terá peso maior nas compras dos con

Marina pede demissão e leva junto a credibilidade ambiental do governo Lula

Ministra do Meio Ambiente saiu sob pressão do agronegócio e dos defensores do crescimento a qualquer custo. Seu substituto já foi anunciado: Carlos Minc, atual secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. São Paulo, 13 de maio de 2008 - Pressionada por setores do agronegócio, governadores de estado e políticos da bancada ruralista, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, entregou nesta terça-feira sua carta de demissão ao presidente Lula, de caráter irrevogável. Era a última pessoa no governo a defender o meio ambiente e uma política de desenvolvimento sustentável. Com sua saída, a ala do crescimento a qualquer preço, capitaneada pela ministra Dilma Roussef, venceu o cabo-de-guerra contra aqueles que buscavam conciliar desenvolvimento com sustentabilidade. O novo ministro do Meio Ambiente já foi anunciado: Carlos Minc, secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro e deputado estadual do PT-RJ. Marina Silva caiu porque não suportou as pressões para que fossem re