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Vegetação nativa bem protegida por produtores brasileiros

Um dos principais produtores de alimentos, energia e fibras, o Brasil também se destaca na preservação ambiental, com mais de 66% de seu território coberto por vegetação nativa. Esse número sobe para quase 75% se as áreas de pasto nativo do Pantanal, Pampa, Caatinga e Savana estiverem incluídas. Toda a produção de grãos (milho, arroz, soja, feijão), fibra (algodão, celulose) e agroenergia (cana-de-açúcar, florestas de energia) ocupa apenas 9% do território brasileiro. Os produtores rurais destinam mais áreas à preservação da vegetação nativa em suas propriedades (20,5% do território brasileiro) do que todas as unidades de conservação juntas (13%). Esses dados da Embrapa resultam, principalmente, de informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR), criado pelo Código Florestal, que acaba de completar cinco anos. Mais de 4,1 milhões de propriedades rurais, totalizando mais de 410 milhões de hectares, foram registradas no Serviço Florestal Brasileiro até maio de 2017. Os agricultores det

Declaração e Compromisso Fé no Clima

Lideranças religiosas do Brasil e do exterior acabam de lançaram em 2015 a Declaração e Compromisso Fé no Clima . O documento, assinado por representantes de 12 religiões, sintetiza as percepções e aspirações comuns a todos, as quais incluem o chamado para que a sociedade, por intermédio também das suas comunidades religiosas, envolva-se assertivamente na discussão sobre as mudanças climáticas, e uma agenda básica para que o governo assuma metas ambiciosas na Conferência do Clima (COP 21), que ocorrerá em Paris em dezembro de 2015.   Comunidades Religiosas e Mudanças Climáticas   Introdução ·                Reunidos a convite do Instituto de Estudos da Religião (ISER), em parceria com Gestão de Interesse Público (GIP), no Encontro Internacional Fé no Clima , ocorrido em 25 de agosto de 2015 no Rio de Janeiro, enquanto representantes de diversas comunidades religiosas regionais, nacionais, internacionais e transnacionais, vimos compartilhar nossas convergências de

O futuro das empresas depende da valorização da biodiversidade

* por Ulisses Sabará Apostar no uso da biodiversidade como forma de valorização dos negócios é uma realidade cada vez mais próxima das empresas, principalmente no Brasil, um país repleto de riquezas naturais e com 60% de seu território cobertos por vegetação. No entanto, para investir nessa tendência, é preciso saber aproveitar os recursos da natureza de maneira sustentável. Em outras palavras, para manter a competitividade, é preciso estar alinhado à necessidade do consumidor, a cada dia mais atento a transparência, ética e respeito ao meio ambiente. Aliás, essa é uma questão que foi abordada recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao apresentar o estudo “Retrato do uso sustentável de recursos da biodiversidade pela indústria Brasileira”. A análise ouviu 120 executivos de pequenas, médias e grandes indústrias. Entre os pontos apresentados, chama a atenção o fato de que 86,7% dos gestores brasileiros enxergam que a importância atribuíd

Santo André já tem a sua Política Municipal de Educação Ambiental

Cidade é a primeira do ABC a ter uma legislação específica para a área. Íntegra da lei foi publicada hoje Após dois anos de discussão, que envolveram Prefeitura, Semasa e população, Santo André tem agora, aprovada pela Câmara de vereadores e sancionada pelo prefeito Carlos Grana, sua Política Municipal de Educação Ambiental (PMEA). Com ela, a cidade passa a ser a primeira do ABC a adotar uma legislação específica para área, em conformidade com leis federais e estaduais que regulamentam a questão.  A Educação Ambiental busca, através de um processo permanente e participativo, despertar nas pessoas valores, atitudes, conhecimentos e competências que levem a uma transformação da relação do ser humano com o meio em que vive. A ideia é que, com a Educação Ambiental, se estimule o convívio sustentável do indivíduo com o meio ambiente. Uma política específica para a cidade vem fortalecer este princípio, considerando as particularidades do local.  Amplo processo participativo - 

Cadeias de negócios sustentáveis em prol do meio ambiente

* por Thiago Terada Durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP21, realizada em 2015, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em 37% a emissão de gases do efeito estufa até 2025. Para 2030, o objetivo é ainda mais desafiador: minimizar a emissão de gases em 43%, zerar o desmatamento na Amazônia Legal e restaurar 12 milhões de hectares de florestas. Para que o país atinja esses números, além do reflorestamento, fiscalização e criação de unidades de conservação, é preciso apostar também em alternativas de uso sustentável da floresta pelas mais de 4 milhões de pessoas que lá vivem. Uma oportunidade para atingir a meta é por meio do extrativismo sustentável, iniciativa que consiste na manutenção das florestas em pé, para que seus frutos e sementes sirvam como uma fonte de renda aos moradores das comunidades ribeirinhas e pequenos núcleos de agricultura familiar através do SAF – Sistema Agroflorestal. O objetivo é fazer com que as famílias qu

27 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DA ANTA

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Data chama atenção para a necessidade da conservação em todo o mundo. A INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, do IPÊ, conta com o maior e mais completo banco de dados sobre a anta brasileira do mundo O mundo possui quatro espécies de anta: A anta-da-montanha (Andes), a anta-centro-americana (América Central), a anta-malaia (Sudeste Asiático) e a anta-sul-americana ou brasileira (11 países sul-americanos). Todas elas são listadas como ameaçadas de extinção, segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).  As ameaças à sobrevivência dessas espécies inspiraram a criação de um DIA MUNDIAL - 27 de Abril - que celebra a importância das antas para o meio ambiente, e chama a atenção para a urgência de sua conservação. Na América do Sul, a anta é o maior mamífero terrestre que existe. É considerada também a jardineira das florestas por ser uma excelente dispersora de sementes, contribuindo desta forma para a formação e manuten

78% dos empregos no mundo dependem de recursos hídricos

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Relatório No Dia Mundial da Água, ONU alerta para a perda de trabalhos em economias altamente dependentes de recursos hídricos Publicado :  22/03/2016 13h19 Última modificação :  22/03/2016 13h19 Divulgação/Governo de São Paulo Relatório da Unesco recomenda que cada país promova políticas para alcançar equilíbrio entre os setores da economia e a sustentabilidade dos recursos hídricos A falta de fornecimento seguro de água para os setores altamente dependentes de recursos hídricos resulta na perda ou no desaparecimento de empregos e pode limitar o crescimento econômico mundial nos próximos anos. O alerta foi feito pela  Organização das Nações Unidas (ONU),  nesta terça-feira (22), Dia Mundial da Água. Com o tema A Água e o Emprego, a edição de 2016 do Relatório Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Recursos Hídricos, produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que 78% dos empregos que constituem a f