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5 atitudes para uma cidade melhor

Em uma cidade com mais de 4,3 mil pontos viciados, segundo dados da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), que regula a limpeza pública na capital paulista, não faltam fotos e denúncias para tirar das sombras as situações de descarte irregular, estimulando soluções para uma cidade mais limpa, organizada, bonita e saudável. Um bom começo é imaginar a cidade como uma casa em grande escala: se não há cooperação, por mais que alguém limpe, sempre haverá louça suja e roupas espalhadas.    Pensando nos problemas que mais dificultam a coleta domiciliar na cidade, a Loga Logística Ambiental de São Paulo aponta cinco atitudes que todos devem ter em mente na hora de descartar o resíduo. A Loga – Logística Ambiental de São Paulo S.A. é a concessionária é responsável pela coleta e disposição dos resíduos domiciliares e de serviço de saúde do Agrupamento Noroeste da cidade, que compreende 13 subprefeituras das zonas Norte, Oeste, Centro e parte da Leste. Com 1,9 mil colabo

Agricultura urbana ganha espaço nas grandes cidades

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Por Antonio Carlos Quinto - acquinto@usp.br Horta do Takebe, na cidade de Diadema, na região do grande ABC O número de hortas em espaços vazios, mesmo numa grande metrópole, é uma prática comum e que gera renda a algumas famílias. “Os preços podem variar de acordo com a região e algumas pessoas chegam a viver exclusivamente desta atividade”, conta a cientista social, Michele Rostichelli. Na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, ela empreendeu um estudo para saber quem são as pessoas que produzem esses alimentos, as características destas famílias e suas origens. Horta do Capuava, em Santo André, localizada sob um "linhão" Na pesquisa de mestrado Entre a Terra e o Asfalto: a região metropolitana de São Paulo no contexto da agricultura urbana, Michele entrevistou componentes de 26 famílias que produzem hortaliças na Região Metropolitana de São Paulo, mais especificamente na região do ABC — nas cidades de Santo André, São Bernardo do Camp

Amazônia: empresas e comunidades fazem pacto pela floresta em pé.

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Nos seringais da Amazônia, novas formas de relacionamento comercial colocam empresas e extrativistas lado a lado. O objetivo é manter a floresta em pé, gerar renda para as comunidades e estimular a produção e o comércio justo da borracha. Iniciativa é do projeto Florestas de Valor, desenvolvido pelo IMAFLORA. Em 2009, quando chegaram à região da Terra do Meio, no Pará, para se juntar a outros parceiros locais, os técnicos do IMAFLORA – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola encontraram uma situação típica de um modelo econômico ultrapassado, mas que ainda prevalece em algumas regiões da Amazônia. É o caso dos atravessadores, que se fazem de ponte entre os extrativistas e o mercado. Quase sempre obtendo produtos florestais e pagando preços injustos. Isso quando não impõem trocas de castanha, óleos e borracha por mantimentos ou óleo diesel. Além disso, quando o trabalho começou na região, muitas comunidades não tinham direito sobre seus territórios – geralmente

Por que investir em energias renováveis no Brasil?

Por Ana Karina Esteves de Souza, Laura Garcia Freitas de Souza e Patrícia Levy Não é de hoje que as preocupações com a eficiência energética e com o meio ambiente vêm colocando as fontes renováveis de energia em primeiro plano quando se trata de investimentos no setor elétrico. Incentivos governamentais às fontes alternativas, aliados ao empreendedorismo da iniciativa privada, atuaram para a inserção definitiva das fontes renováveis na matriz energética do Brasil. O PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas), lançado em 2002, foi uma iniciativa pioneira que tinha por objetivo a contratação, pela Eletrobras, de até 3.300 MW de energia proveniente de fontes renováveis. Apesar de todos os desafios enfrentados, resultou na contratação de um total de 119 novos empreendimentos, com capacidade instalada de 2.649,87 MW. Desde a criação do PROINFA, dez anos se passaram. De lá para cá, é inegável a evolução do setor elétrico brasileiro, o qual, além de ter crescido 42 GW de c

Demora na tomada de decisões encarece mitigação da mudança climática, diz IPCC

Demora na tomada de decisões encarece mitigação da mudança climática, diz IPCC Por Karina Toledo Agência FAPESP – Todos os cenários de mitigação dos impactos das mudanças climáticas apresentadas no domingo (13/04) pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), passam pela redução das emissões de gases do efeito estufa e por investimentos em tecnologias capazes de sequestrar o carbono já emitido. Se a humanidade quiser impedir que a temperatura do planeta suba, até o fim do século, mais do que 2 graus Celsius em relação ao período pré-industrial – evitando assim impactos mais significativos –, será necessário reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa entre 40% e 70% em relação a 2010, até meados do século, e para quase zero até 2100. As informações são do Sumário para Formuladores de Políticas Públicas do relatório “Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change”

Maioria da população da Região Norte vive em áreas sem tratamento de esgoto

Maioria da população da Região Norte vive em áreas sem tratamento de esgoto

Atingidos por barragens fazem encontro histórico em São Paulo

De 2 a 5 de setembro acontece na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, o Encontro Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que contará com a participação de mais de 3 mil pessoas de todo o Brasil e representantes de cerca de 20 países. O objetivo do evento é fazer uma grande mobilização para que o governo federal institua uma Política Nacional de Direitos para essas populações, além de discutir a política energética nacional e denunciar as violações de direitos humanos que acontecem sistematicamente nas barragens em todo o país. Há décadas o Estado brasileiro desenvolveu um marco regulatório forte para garantir a construção das hidrelétricas em todas suas etapas, desde o planejamento, concessão e liberação da obra, até a liberação de recursos financeiros necessários. Entretanto, não existe nenhuma política específica que garanta os direitos das populações atingidas que são obrigadas a sair de suas terras para dar lugar ao lago. Por isso, os atingidos por barragens fa