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Mostrando postagens de julho, 2008

Desmatamento em junho de 2008

Comentários de Roberto Smeraldi - diretor da OSCIP Amigos da Terra - Amazônia Brasileira - a respeito da divulgação das estimativas preliminares sobre desmatamento em junho de 2008. "Ambos os sistemas (DETER/INPE e SAD/IMAZON) apontam para aumento no desmatamento consolidado neste ano (entre agosto/07 e junho/08) em relação ao período anterior: o que muda é a proporção no aumento, 99% no caso do DETER e 9% no caso do SAD. Em parte, esta diferença pode ser explicada pela metodologia mais conservadora do SAD. De qualquer forma, nesta altura não há mais como reverter o quadro de aumento. É alarmante a volta do desmatamento à região da BR-163, principalmente nos municípios de Novo Progresso e Itaituba, algo que havia sido interrompido depois da criação de um mosaico de unidades de conservação e de um "distrito florestal" em 2006. É inédito o fato que o desmatamento esteja ocorrendo quase completamente dentro das unidades, principalmente parques nacionais e florestas nacio

O que pensam os índios?

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Depois da entrevista sobre as conseqüências dos projetos hidrelétricos no rio Xingu, concedida pelo professor da Unicamp Oswaldo Sevá Filho, nesta semana o Correio da Cidadania divulgou o artigo "A hidrelétrica amaldiçoada". O texto de Lúcio Flávio Pinto reconstitui o polêmico ataque dos Kayapó ao engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende no último protesto de Altamira e oferece uma abordagem complexa sobre o tema. O artigo foi publicado originalmente no Jornal Pessoal, escrito, editado e distribuído nas bancas de Belém há mais de 15 anos pelo próprio Lúcio Flávio. Nascido em Santarém, no Pará, e jornalista atuante desde 1966, já recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais por seu trabalho no combate aos problemas da região, o que lhe rendeu também vários inimigos dentre os poderosos destas bandas, entre eles destacados membros da família Maiorana, que edita "O Liberal", o maior jornal de Belém. No texto, Lúcio Flávio considera que o gesto da índia T

Municípios terão que ter plano específico para receber recursos federais

Os municípios brasileiros e o Distrito Federal terão que elaborar um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para poder ter acesso a recursos federais relacionados à limpeza urbana e ao manejo desses resíduos. Esta é uma condição obrigatória prevista no projeto que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e defendida pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP), coordenador do Grupo de Trabalho que discute o assunto na Câmara dos Deputados. “É uma forma de responsabilizar os municípios pela destinação final de seu lixo”, disse o deputado, lembrando que 59% das cidades brasileiras usam lixões, uma solução inadequada para o meio ambiente. Apenas 13% dos municípios dispõem de aterros sanitários. Segundo o secretário Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu, que participou de audiência pública esta semana na Câmara, o plano de gestão deverá conter a visão global de todos os resíduos gerados e diagnóstico contendo origem,

Deficientes produzem papel ecológico que se transforma em planta

Projeto visa promover inserção social de portadores de transtorno mental; ação reúne iniciativa privada, terceiro setor e poder público No momento em que responsabilidade social e desenvolvimento sustentável fazem cada vez mais parte do cotidiano das empresas e das pessoas, um programa realizado em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, procura unir as duas questões. O Projeto Tear – Oficinas de Trabalho, Terapia e Arte, desenvolvido em parceria por iniciativa privada, terceiro setor e poder público local, ensina portadores de deficiência mental a como produzir papel ecologicamente correto, que após ser utilizado é cultivado na terra e se transforma em uma planta. A responsável pela idéia foi a socióloga Rosemeire de Almeida, que é monitora das oficinas de papel do Projeto Tear. A proposta de confeccionar o material surgiu para atender à solicitação de uma grande rede de supermercados, presente em vários estados brasileiros — ela e o grupo de deficientes que participam da ofi