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Mostrando postagens de 2016

Declaração e Compromisso Fé no Clima

Lideranças religiosas do Brasil e do exterior acabam de lançaram em 2015 a Declaração e Compromisso Fé no Clima . O documento, assinado por representantes de 12 religiões, sintetiza as percepções e aspirações comuns a todos, as quais incluem o chamado para que a sociedade, por intermédio também das suas comunidades religiosas, envolva-se assertivamente na discussão sobre as mudanças climáticas, e uma agenda básica para que o governo assuma metas ambiciosas na Conferência do Clima (COP 21), que ocorrerá em Paris em dezembro de 2015.   Comunidades Religiosas e Mudanças Climáticas   Introdução ·                Reunidos a convite do Instituto de Estudos da Religião (ISER), em parceria com Gestão de Interesse Público (GIP), no Encontro Internacional Fé no Clima , ocorrido em 25 de agosto de 2015 no Rio de Janeiro, enquanto representantes de diversas comunidades religiosas regionais, nacionais, internacionais e transnacionais, vimos compartilhar nossas convergências de

O futuro das empresas depende da valorização da biodiversidade

* por Ulisses Sabará Apostar no uso da biodiversidade como forma de valorização dos negócios é uma realidade cada vez mais próxima das empresas, principalmente no Brasil, um país repleto de riquezas naturais e com 60% de seu território cobertos por vegetação. No entanto, para investir nessa tendência, é preciso saber aproveitar os recursos da natureza de maneira sustentável. Em outras palavras, para manter a competitividade, é preciso estar alinhado à necessidade do consumidor, a cada dia mais atento a transparência, ética e respeito ao meio ambiente. Aliás, essa é uma questão que foi abordada recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao apresentar o estudo “Retrato do uso sustentável de recursos da biodiversidade pela indústria Brasileira”. A análise ouviu 120 executivos de pequenas, médias e grandes indústrias. Entre os pontos apresentados, chama a atenção o fato de que 86,7% dos gestores brasileiros enxergam que a importância atribuíd

Santo André já tem a sua Política Municipal de Educação Ambiental

Cidade é a primeira do ABC a ter uma legislação específica para a área. Íntegra da lei foi publicada hoje Após dois anos de discussão, que envolveram Prefeitura, Semasa e população, Santo André tem agora, aprovada pela Câmara de vereadores e sancionada pelo prefeito Carlos Grana, sua Política Municipal de Educação Ambiental (PMEA). Com ela, a cidade passa a ser a primeira do ABC a adotar uma legislação específica para área, em conformidade com leis federais e estaduais que regulamentam a questão.  A Educação Ambiental busca, através de um processo permanente e participativo, despertar nas pessoas valores, atitudes, conhecimentos e competências que levem a uma transformação da relação do ser humano com o meio em que vive. A ideia é que, com a Educação Ambiental, se estimule o convívio sustentável do indivíduo com o meio ambiente. Uma política específica para a cidade vem fortalecer este princípio, considerando as particularidades do local.  Amplo processo participativo - 

Cadeias de negócios sustentáveis em prol do meio ambiente

* por Thiago Terada Durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP21, realizada em 2015, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em 37% a emissão de gases do efeito estufa até 2025. Para 2030, o objetivo é ainda mais desafiador: minimizar a emissão de gases em 43%, zerar o desmatamento na Amazônia Legal e restaurar 12 milhões de hectares de florestas. Para que o país atinja esses números, além do reflorestamento, fiscalização e criação de unidades de conservação, é preciso apostar também em alternativas de uso sustentável da floresta pelas mais de 4 milhões de pessoas que lá vivem. Uma oportunidade para atingir a meta é por meio do extrativismo sustentável, iniciativa que consiste na manutenção das florestas em pé, para que seus frutos e sementes sirvam como uma fonte de renda aos moradores das comunidades ribeirinhas e pequenos núcleos de agricultura familiar através do SAF – Sistema Agroflorestal. O objetivo é fazer com que as famílias qu

27 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DA ANTA

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Data chama atenção para a necessidade da conservação em todo o mundo. A INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, do IPÊ, conta com o maior e mais completo banco de dados sobre a anta brasileira do mundo O mundo possui quatro espécies de anta: A anta-da-montanha (Andes), a anta-centro-americana (América Central), a anta-malaia (Sudeste Asiático) e a anta-sul-americana ou brasileira (11 países sul-americanos). Todas elas são listadas como ameaçadas de extinção, segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).  As ameaças à sobrevivência dessas espécies inspiraram a criação de um DIA MUNDIAL - 27 de Abril - que celebra a importância das antas para o meio ambiente, e chama a atenção para a urgência de sua conservação. Na América do Sul, a anta é o maior mamífero terrestre que existe. É considerada também a jardineira das florestas por ser uma excelente dispersora de sementes, contribuindo desta forma para a formação e manuten

78% dos empregos no mundo dependem de recursos hídricos

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Relatório No Dia Mundial da Água, ONU alerta para a perda de trabalhos em economias altamente dependentes de recursos hídricos Publicado :  22/03/2016 13h19 Última modificação :  22/03/2016 13h19 Divulgação/Governo de São Paulo Relatório da Unesco recomenda que cada país promova políticas para alcançar equilíbrio entre os setores da economia e a sustentabilidade dos recursos hídricos A falta de fornecimento seguro de água para os setores altamente dependentes de recursos hídricos resulta na perda ou no desaparecimento de empregos e pode limitar o crescimento econômico mundial nos próximos anos. O alerta foi feito pela  Organização das Nações Unidas (ONU),  nesta terça-feira (22), Dia Mundial da Água. Com o tema A Água e o Emprego, a edição de 2016 do Relatório Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Recursos Hídricos, produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que 78% dos empregos que constituem a f