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Amazônia: empresas e comunidades fazem pacto pela floresta em pé.

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Nos seringais da Amazônia, novas formas de relacionamento comercial colocam empresas e extrativistas lado a lado. O objetivo é manter a floresta em pé, gerar renda para as comunidades e estimular a produção e o comércio justo da borracha. Iniciativa é do projeto Florestas de Valor, desenvolvido pelo IMAFLORA. Em 2009, quando chegaram à região da Terra do Meio, no Pará, para se juntar a outros parceiros locais, os técnicos do IMAFLORA – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola encontraram uma situação típica de um modelo econômico ultrapassado, mas que ainda prevalece em algumas regiões da Amazônia. É o caso dos atravessadores, que se fazem de ponte entre os extrativistas e o mercado. Quase sempre obtendo produtos florestais e pagando preços injustos. Isso quando não impõem trocas de castanha, óleos e borracha por mantimentos ou óleo diesel. Além disso, quando o trabalho começou na região, muitas comunidades não tinham direito sobre seus territórios – geralmente

Por que investir em energias renováveis no Brasil?

Por Ana Karina Esteves de Souza, Laura Garcia Freitas de Souza e Patrícia Levy Não é de hoje que as preocupações com a eficiência energética e com o meio ambiente vêm colocando as fontes renováveis de energia em primeiro plano quando se trata de investimentos no setor elétrico. Incentivos governamentais às fontes alternativas, aliados ao empreendedorismo da iniciativa privada, atuaram para a inserção definitiva das fontes renováveis na matriz energética do Brasil. O PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas), lançado em 2002, foi uma iniciativa pioneira que tinha por objetivo a contratação, pela Eletrobras, de até 3.300 MW de energia proveniente de fontes renováveis. Apesar de todos os desafios enfrentados, resultou na contratação de um total de 119 novos empreendimentos, com capacidade instalada de 2.649,87 MW. Desde a criação do PROINFA, dez anos se passaram. De lá para cá, é inegável a evolução do setor elétrico brasileiro, o qual, além de ter crescido 42 GW de c

Demora na tomada de decisões encarece mitigação da mudança climática, diz IPCC

Demora na tomada de decisões encarece mitigação da mudança climática, diz IPCC Por Karina Toledo Agência FAPESP – Todos os cenários de mitigação dos impactos das mudanças climáticas apresentadas no domingo (13/04) pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), passam pela redução das emissões de gases do efeito estufa e por investimentos em tecnologias capazes de sequestrar o carbono já emitido. Se a humanidade quiser impedir que a temperatura do planeta suba, até o fim do século, mais do que 2 graus Celsius em relação ao período pré-industrial – evitando assim impactos mais significativos –, será necessário reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa entre 40% e 70% em relação a 2010, até meados do século, e para quase zero até 2100. As informações são do Sumário para Formuladores de Políticas Públicas do relatório “Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change”